Denúncia de cárcere privado leva à interdição de comunidade terapêutica em Cidreira
Na tarde de quinta-feira, 3 de outubro de 2024, uma operação policial em Cidreira culminou na interdição de uma comunidade terapêutica suspeita de manter seus residentes em cárcere privado.
A ação foi realizada pela Polícia Civil em conjunto com a Prefeitura Municipal, envolvendo equipes das Secretarias de Saúde, Assistência Social, Cidadania e Habitação, com apoio da Brigada Militar e da Guarda Municipal.
A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia de Cidreira, sob a supervisão do Delegado Ractz, revelou que o local, situado no centro da cidade, abrigava 19 pessoas, entre elas dois voluntários que auxiliavam na administração.
No entanto, o responsável pelo espaço não estava presente durante a ação, mas foi identificado e será responsabilizado legalmente pelas condições do local.
A comunidade terapêutica não possuía funcionários e foi interditada por não cumprir os requisitos sanitários exigidos pela ANVISA, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 29/2011.
A falta de condições mínimas de higiene e segurança sanitária reforçou a gravidade da situação, levando à sua interdição imediata.
Os 19 residentes, que foram encontrados em condições precárias, estão sendo encaminhados aos seus familiares pelas autoridades municipais.
A operação trouxe à tona uma realidade alarmante, evidenciando o descaso com a saúde e bem-estar dos internos.
A polícia segue investigando a suspeita de cárcere privado, uma acusação grave que poderá resultar em punições rigorosas aos responsáveis.
A ação é parte de um esforço conjunto das autoridades de Cidreira para fiscalizar e garantir que instituições voltadas ao tratamento de dependentes químicos operem dentro da legalidade e com condições humanas de atendimento.
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