Denúncia de desmatamento acaba com homem baleado e morto no RS

Denúncia de desmatamento acaba com homem baleado por policiais da Patram no final da tarde da última terça-feira (1º), em uma área rural próxima à Estrada do Radar, em Santa…
Morte de lenhador no RS, "Denúncia de desmatamento

Denúncia de desmatamento acaba com homem baleado por policiais da Patram no final da tarde da última terça-feira (1º), em uma área rural próxima à Estrada do Radar, em Santa Maria (RS).

Ele não resistiu aos ferimentos e morreu, segundo confirmação oficial da Polícia Civil.

A vítima foi identificada como Valdemar Both, de 54 anos, e o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), sob responsabilidade do delegado Adriano de Rossi.

Partes de vídeos divulgados nas redes sociais mostram o momento em que uma guarnição da Patrulha Ambiental (Patram), da Brigada Militar, aborda o homem em uma propriedade rural.

Denúncia de desmatamento

A denúncia era de desmatamento de árvores nativas.

No entanto, a família alega que Valdemar apenas comprava eucalipto para fazer lenha e revender, e que os equipamentos, como motoserra, eram legalizados.

Nas imagens, Valdemar grita dizendo que estava apenas trabalhando.

Nota oficial

A Brigada Militar divulgou nota oficial afirmando que a guarnição do 2º Batalhão Ambiental teria sido surpreendida por golpes de machado por parte do homem, durante atendimento a uma ocorrência de crime ambiental.

Segundo a corporação, os policiais reagiram com uso de arma de fogo para preservar a própria integridade física, o que teria causado a morte da vítima.

Ainda de acordo com a nota, foi instaurado inquérito interno para apurar os fatos, e a Brigada reforçou seu compromisso com a legalidade e os direitos fundamentais.

O caso ganhou grande repercussão devido à divulgação dos vídeos nas redes, que lançaram dúvidas sobre a versão oficial dos agentes.

O conteúdo mostra o homem visivelmente alterado, pedindo que o deixassem trabalhar, enquanto os policiais o confrontam na propriedade.

A Polícia Civil analisa as imagens e colhe depoimentos para esclarecer se houve excesso ou erro na abordagem.

O delegado responsável não descarta nenhuma linha de investigação até o momento.

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