Disseminação do oxi no Estado será tema de reunião nesta sexta
“Já tivemos uma experiência avassaladora quando o crack se tornou uma epidemia no Estado, chegando a cerca de 90% dos municípios e destruindo vidas e famílias. O objetivo dessa reunião é articular as forças que possam agir preventivamente contra a disseminação do oxi”, explica o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira.
De acordo com a Polícia Civil, a droga foi apreendida pela primeira vez no Rio Grande do Sul no dia 25 de abril, no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre. Em maio, foi registrado em Caxias do Sul o primeiro caso suspeito de overdose de oxi, com a intoxicação de uma menina de 17 anos.
Mais barato que o crack, estima-se que o oxi possa ser comercializado por R$ 2. A droga é mais letal e nociva à saúde do que o crack por misturar à pasta base de cocaína componentes como querosene, gasolina, cal virgem ou solvente de construções, substâncias mais tóxicas do que o bicarbonato de sódio, o amoníaco ou a acetona – utilizados na fabricação do crack.
Representantes das polícias, Forças Armadas, universidades, hospitais e clínicas devem participar da reunião desta sexta-feira, assim como as 30 entidades integrantes do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas. Na sequência do encontro, serão indicados os três conselheiros restantes do órgão, que representarão os conselhos municipais de políticas sobre drogas e os prestadores de serviços aos usuários de entorpecentes.