Doa-se filhote de labrador: #falsoVocê já deve ter recebido em algum grupo de whatsapp: “Gente ajuda aí. Filhotes de labrador com 20 dias de nascido. A mãe abandonou e não está cuidando. O dono está doando os filhotes antes que eles morram. Quem se interessar é só ligar… Divulguem em outros grupos”.

O caso é falso. O número do celular nem se querer é existente e em uma simples busca na internet se encontra dezenas de versões da mesma história espalhadas por todo país. Em alguns casos, para tocar ainda mais coração das pessoas, quatro dos cãezinhos já haviam morrido.

Por tanto, antes de compartilhar algo, tente ao menos checar a veracidade. Compartilhar informações falsas pela internet, mesmo sem querer, pode ser crime.

Vera algumas dicas de como identificar a veracidade

Tom alarmista

Os boatos infundados têm sempre tom alarmista, repleto de termos como “cuidado”, “alerta”, “atenção”… Em muitos casos, as palavras-chave vêm em caixa alta (maiúsculas), logo no início da mensagem.

Sem referência a tempo

Outra característica comum é a falta de referência temporal clara. Usa-se “esta semana”, “amanhã”, “na sexta-feira” e afins, mas nunca dia, mês e ano específicos.

Mas e os envolvidos?

A imprecisão repete-se nos quesitos local do fato e envolvidos. Na maior parte das vezes, surgem apenas dados genéricos, sem especificar, por exemplo, um nome de rua ou de pessoas ligadas à situação em questão.

Português errado

Também é frequente que os textos contenham erros de português. Reparou em concordâncias mal feitas ou grafias incorretas? Desconfie.

Falta de fontes

Por fim, a característica mais marcante: a falta de fontes confiáveis, ou de links que sustentem uma fonte citada equivocadamente.

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