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Drogadição – Nilton Moreira

Hoje sabemos que o maior motivador da violência é a droga. Quem é dependente se apresenta ansioso e não mede consequências para conseguir o ingrediente, que num futuro ensejará prisão ou a morte, cujo efeito colateral acontece abalando a saúde física e/ou mental primeiramente.

Possuímos dois corpos, o carnal que é este que nos locomovemos e é visível a todos e que pode em muitos casos ser o primeiro a sofrer o impacto da droga, e outro que é o somático, astral, perispiritual, psicossoma, ou períspirito como chamam os espíritas.

Este segundo corpo invisível para nós, é o que recebe diferentemente do carnal os primeiros impactos das reações mentais, isto é, quando utilizamos qualquer tipo de droga, ingerida, injetada ou aspirada, ela atinge o períspirito, e a sensação é logo transmitida ao orgânico que pode manifestar mal estar, doença e até causar a morte como foi o caso de uma jovem que inalou gás de buzina há tempos.

A partir do momento que o corpo carnal é submetido a trauma, isto é, uma drogadição considerável, a energia nele contida é movimentada para tentar reparação, mas como o motivo do distúrbio é intenso, as energias se esgotam e fatalmente a vida orgânica é abreviada.

Muitos drogados chegam ao plano espiritual com graves lesões no perispírito e são acolhidos a estabelecimento de saúde, muito bem exemplificado no livro Nosso Lar que virou filme com o mesmo nome, psicografia de Chico Xavier. Portando a maioria das drogas, e isto inclui-se o cigarro de tabaco ou o eletrônico, causará sérios transtornos não só nesta vida como na espiritual.

“Tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém”, já disse um cristão da antiguidade. Preservemos nossos corpos, pois moramos neles. Rejeitemos os prazeres que nos causam mal.

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