E dissemos que estava bem – Jayme José de Oliveira
Ao nos apercebermos que a sociedade descambou para um estilo de vida que não nos parece o mais adequado e, seguramente preocupante, deveríamos atentar ao fato que, paulatinamente, deixamos que tudo acontecesse. Pequenas concessões aqui, um fechar de olhos ali, pensar que os outros deveriam tomar as atitudes que não nos dispusemos a encarar e… ao nos darmos conta… a situação se apresenta irreversível. E não consideremos uma exclusividade brasileira, vale recordar:
Ao entrevistar a filha do pastor Billy Graham no Early Show, a âncora do programa Jane Glayson, Estados Unidos, perguntou:
– Como Deus permitiu que isso acontecesse? (Referia-se aos ataques de 11 de setembro)
Anne Graham deu uma resposta sábia e profunda. Disse:
“Como nós, acho que Deus está muito triste com o ocorrido, porém há anos dizemos a Deus que saia das nossas escolas, que saia do nosso governo e que saia das nossas vidas. Sendo o cavalheiro que é, saiu.
Confrontando as ocorrências, ataques terroristas, bandalheiras nas escolas, etc. analisemos as circunstâncias que antecederam esses fatos:
Creio que tudo começou quando Madeleine O’Hara disse que não deveríamos rezar nas escolas.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Logo alguém disse que seria melhor não lermos a Bíblia nas escolas, afinal, o país é laico… A Bíblia diz não matarás, não roubarás, amarás teu próximo como a ti mesmo.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Logo o Dr. Benjamim Spock disse para não punir os nossos filhos quando se comportavam mal porque suas personalidades se afetariam e poderíamos ferir sua autoestima.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Logo alguém disse que mestres e diretores não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Logo alguém disse que nossas filhas poderiam abortar se quisessem e nem precisariam dizer aos pais.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Logo um dos membros do Conselho de Administração das escolas disse: Já que os jovens procederão sempre como jovens demos a eles todos os preservativos que quiserem para que possam se divertir ao máximo e nem temos que dizer aos pais que os fornecemos na escola.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Logo alguns dos nossos principais líderes nos disseram que não importa o que façamos na nossa vida privada – inclusive o Presidente – contanto que realizemos nosso trabalho, que haja empregos e que a economia prospere.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Vamos imprimir revistas com mulheres nuas e dizer que isso é uma maneira sã e realista de apreciar a beleza feminina.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Logo alguém apoiou a publicação de fotos de crianças nuas, extrapolando quando as inseriram na Internet. Argumentou: elas têm direito à liberdade de expressão.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
Logo a indústria do entretenimento disse:Façamos shows cine e televisivos que promovam o profano, a violência e o sexo ilícito. Gravemos músicas que estimulem a violência, as violações, as drogas, os suicídios e os temas satânicos. É só diversão, não tem efeitos negativos, ninguém leva a sério e assim por diante.
E DISSEMOS QUE ESTAVA BEM
AGORA NOS PERGUNTAMOS:
Por que nossos filhos não têm consciência?
Por que não sabem distinguir o bem do mal e não lhes causa preocupação matar desconhecidos, companheiros de escola e a si próprios?Provavelmente, se procurarmos bem e devagar, encontraremos a resposta:
COLHEMOS O QUE SEMEAMOS
É curioso como mandamos Deus para o lixo e se pergunta por que o mundo está em processo de destruição. É curioso como há artigos luxuosos, crus, vulgares e obscenos que circulam pelo ciberespaço… mas se suprime a palavra de Deus em público, nas escolas, nos locais de trabalho e às vezes no lar.
É curioso como nos preocupamos mais com o que os outros pensam de nós, do que Deus pensa de nós.
Voltemos ao escandaloso presente que nos é atirado diariamente na cara: Políticos (não todos) não se constrangem em enfrentar desavergonhadamente o repúdio da nação. Quando o presidente Temer apresenta índices de rejeição jamais vistos; quando Lula, condenado pela justiça, desfila imponente país afora em campanha antecipada; quando a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, em nome do partido, assina manifesto de apoio ao regime venezuelano de Nicolás Maduro e é seguida pelo PCdoB e PDT; quando o STF afasta o senador Aécio Neves do senado e manda que não saia de casa à noite, além de recolher seu passaporte, estronda mais uma divergência. Senadores do PSDB, PMDB e PT, temerosos do “efeito Orloff” (eu sou você amanhã) se mancomunam para, mais uma vez, confrontar a decisão do STF…
A NAÇÃO ASSISTE ESTARRECIDA! Por incrível que pareça, é mais fácil encontrar uma girafa branca que um político ilibado.
Jayme José de Oliveira
Cirurgião-dentista aposentado