Foto arquivo - Fernando Dias/Seapdr
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El Niño provoca alterações na circulação geral da atmosfera

El Niño provoca alterações na circulação geral da atmosfera e impacta o clima global, com consequências graves para o meio ambiente e as comunidades humanas.

O fenômeno, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, ocorre em intervalos irregulares de cinco a sete anos, com duração média de um a um ano e meio, iniciando nos últimos meses do ano.

Além dos efeitos do El Niño, o aquecimento global está se intensificando, evidenciando-se em tempestades, ondas de calor, secas prolongadas e inundações mais frequentes e intensas.

A necessidade de adaptação à mudança do clima é destacada pelo Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), que enfatiza a importância de proteger a zona costeira.

Nicholas Stern, ex-economista chefe do Banco Mundial, alertou em 2006 que as emissões de gases de efeito estufa são a maior falha de mercado já vista e que seria necessário investir 2% do PIB mundial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

As cidades costeiras, segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, são cruciais na batalha contra o clima, pois são mais afetadas pelas mudanças climáticas, mas também podem proteger o continente.

Sem investimentos na proteção dos ambientes costeiros, infraestrutura e comunidades correm riscos crescentes de enchentes e erosões costeiras.

Regiões formadas por ilhas podem sofrer danos significativos ou se tornarem inabitáveis devido à intrusão salina e ao comprometimento dos recursos naturais.

No Brasil, regiões já estão enfrentando efeitos climáticos mais intensos, com tempestades causando destruição e deslocamento de populações.

O climatologista Francisco Eliseu Aquino destaca que eventos extremos como esses são intensificados pela mudança climática, que se soma aos fatores naturais.

A sociedade gaúcha tem enfrentado os impactos das tempestades recentes, o que evidencia a necessidade de reduzir as emissões de combustíveis fósseis e o desmatamento para evitar eventos climáticos mais severos e frequentes no futuro.

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