Encefalite equina é confirmada no RS
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) confirmou nesta sexta-feira (26/1) o primeiro caso de Encefalite Equina do Oeste (EEO) no Rio Grande do Sul.
O diagnóstico positivo foi resultado de uma amostra coletada no município de Barra do Quaraí, situado na Fronteira Oeste do Estado.
A EEO, causada pelo vírus do gênero Alphavirus, é transmitida pela picada de mosquitos vetores, como Culex spp. ou Aedes spp.
Embora seja uma zoonose, isto é, uma doença que pode acometer animais, mas também humanos. a transmissão não ocorre entre equinos ou entre equinos e humanos.
Os sinais clínicos mais comuns nos equinos afetados incluem febre, conjuntivite, cegueira, manifestações neurológicas, caminhada em círculos, dificuldade em permanecer em pé, falta de coordenação motora e dificuldade de engolir.
O Diretor-Adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi), Francisco Lopes, esclarece que, devido à natureza da doença, não haverá interdição de propriedades ou restrições de eventos agropecuários, uma vez que não há transmissão entre animais ou do equino para humanos.
A prevenção concentra-se na redução da população de insetos vetores, sendo essencial o controle e monitoramento desses vetores nas áreas afetadas.
Apesar de não existir tratamento específico para a cura do animal, vacinas podem ser eficazes na prevenção, embora não sejam obrigatórias nos protocolos sanitários vigentes.
Não é necessário sacrificar equinos contaminados, já que alguns podem se recuperar.
Os proprietários de equinos que identificarem sinais clínicos suspeitos são orientados a notificar o Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS) por meio das inspetorias de Defesa Agropecuária ou pelo Whatsapp (51) 98445-2033.
O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal continua monitorando atentamente os casos e tomando medidas preventivas em conformidade com as normativas sanitárias.
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