Engasgo com espinha de peixe na Páscoa: especialista alerta para aumento de casos e orienta cuidados
Especialista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) reforça medidas preventivas e dá dicas para evitar complicações.
Com a Semana Santa se aproximando, aumenta o consumo de peixe no Brasil, o que também eleva o número de engasgos com espinhas.
Segundo a ABORL-CCF, esses acidentes podem causar sérios problemas de saúde, como lesões em órgãos internos, dor intensa, dificuldade de engolir e até infecções graves.
Grupos de risco:
- Crianças: ainda não possuem maturidade de deglutição completa.
- Idosos: podem ter dificuldade de mastigação devido à dentição comprometida ou uso de próteses dentárias.
Prevenção:
- Inspeção do alimento: retire as espinhas antes de levar o peixe à boca.
- Mastigação: divida o peixe em pequenas porções e mastigue muito bem.
O que fazer em caso de engasgo:
- Mantenha a calma.
- Evite:
- Comer pão, farinha ou qualquer outro alimento sólido.
- Ingerir grande quantidade de líquidos.
- Procure ajuda médica:
- Se a espinha estiver presa na região das amígdalas, um médico poderá removê-la em consultório ou ambiente hospitalar.
- Em caso de perfuração, procure atendimento de emergência.
Cuidados:
- Não tente remover a espinha por conta própria.
- Procure um médico se:
- O desconforto persistir.
- Sentir falta de ar, dor, dificuldade para movimentar o pescoço ou febre.
A ABORL-CCF ressalta a importância de seguir as medidas preventivas e de buscar ajuda médica imediata em caso de engasgo com espinha de peixe.
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