Vida & Saúde

Estado investe R$ 1 milhão por mês no combate à dengue no RS

A situação atual da dengue no Estado e a atualização do Plano de Contingência do RS estão em debate, no auditório Baldi, no Hospital de Clínicas. Participam secretários municipais de Saúde e equipes técnicas dos 64 municípios infestados com o mosquito causador da doença, além do Comitê da Dengue. 

“São necessários profissionais capacitados, divulgação de informações, participação ativa da sociedade, com a mobilização das comunidades e recursos financeiros para fazer frente aos planos de combate à epidemia”, afirmou.

Segundo ela, o Governo do Estado investe R$ 1 milhão por mês, com verbas estaduais e federais”, disse a secretária Arita Bergmann, na abertura do encontro, promovido pelo Executivo estadual, por meio da Secretaria da Saúde, e pelo Ministério da Saúde.

O encontro busca reforçar a qualificação técnica dos profissionais e dos gestores responsáveis pelo controle da dengue no Estado, além de atualizar os planos de contingência, em sintonia com as novas diretrizes nacionais. Serão abordados temas como cenário da dengue no mundo, controle vetorial e aspectos clínicos da doença.

O coordenador do Programa Nacional do Controle da Dengue/MS, Giovanini Coelho, explicou que, nos últimos anos, é observada a ocorrência de casos de dengue em lugares antes livres da doença. Segundo ele, a situação está associada ao fenômeno do aquecimento global. “O setor da saúde deve estar preparado para o enfrentamento do problema. É preciso ampliar para todas as unidades da federação o plano de contingência, pois as ações são realizadas pelos municípios”, disse.

Giovanini disse que 47% da população está coberta pelos serviços das equipes da Estratégia de Saúde da Família, e o objetivo é ampliar a utilização dos agentes no combate à doença.

Disse que há tendência crescente de casos graves como a dengue hemorrágica, e de óbitos, e que a exposição frequente a diferentes sorotipos da doença levam à essa situação. Com isso, há maior necessidade de organização da rede de assistência. Em 2009 foram 168 casos no RS, e em 2010, o número chegou a 3.453.

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