Estuprador foragido é capturado em Tramandaí
Um homem de 33 anos, condenado por estupro cometido em Santa Catarina, foi preso na manhã desta sexta-feira (25) em Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, durante uma operação da Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SC).
A ação faz referência ao 18 de Outubro, Dia Nacional de Combate ao Estupro.
De acordo com o delegado Allan Antunes Marinho Leandro, o foragido, natural de Uruguaiana, estava em regime semiaberto com monitoramento por tornozeleira eletrônica na cidade de Mafra (SC), mas rompeu o dispositivo e fugiu. Através de rastreamento, os agentes localizaram o condenado no território gaúcho.
O estuprador, que não teve a identidade revelada, cometeu o crime em Canasvieiras, Florianópolis, em 2022, quando manteve a vítima em cárcere privado por uma noite e uma manhã.
A mulher conseguiu chamar a Polícia Militar durante um momento de descuido do agressor, sendo resgatada em segurança.
Após a captura, o homem foi apresentado à Justiça e transferido para uma penitenciária catarinense, onde cumprirá regime fechado com pena mínima de sete anos de reclusão.
A fuga também será analisada pela Justiça para eventual aumento da condenação.
Operação “Lastro do Silêncio” e balanço de prisões
A operação “Lastro do Silêncio”, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Estupro, foi o resultado de quatro meses de investigações e reafirma o compromisso da polícia com o combate a crimes sexuais.
Além da prisão em Tramandaí, a ação resultou na captura de um condenado em Campo Mourão (PR) e de 15 indivíduos com condenação por estupro em Santa Catarina.
As detenções ocorreram nas cidades de Palhoça (2), Joinville (2), Itapoá (2), Penha (2), Araranguá (2), Blumenau, Correia Pinto, Videira, Vargeão e Forquilhinha. Em Florianópolis, mais três investigados por crimes sexuais foram detidos.
A Polícia Civil de Santa Catarina emitiu uma nota oficial sobre o êxito da operação:
“Além de retirar criminosos das ruas, a operação destaca a importância das vítimas não permanecerem em silêncio em relação aos crimes sexuais.
A confiança da população na Polícia Civil é essencial para investigar, identificar e punir casos de estupro.
As prisões simbolizam um passo importante na luta contra a violência sexual em Santa Catarina.”
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