EUA liberam consumo de carne e leite de animais clonados
Seguindo movimento da Autoridade Européia para Segurança de Alimentos na semana anterior, o governo americano decidiu liberar o consumo de carne e leite proveniente de animais clonados.
A informação foi divulgada pelo diário americano “Washington Post”, que teve acesso ao relatório de 968 páginas produzido pela FDA (agência que regula fármacos e alimentos nos Estados Unidos).
O documento diz que especialistas da FDA mediram a presença de vitaminas A, C, B1, B2, B6 e B12, assim como niacina, ácido pantotênico, cálcio, ferro, fósforo, zinco, ácidos graxos, colesterol, gordura, proteína, aminoácidos e lactose em carne e leite de 600 animais clonados (gado e porco).
Os níveis eram os mesmos de animais não-clonados.
A agência também não encontrou efeitos de saúde em animais que se alimentaram de carne e leite proveniente de criaturas clonadas durante três meses.
Por essas razões, decidiu liberar o consumo — que, no entanto, não deve acontecer, pelo menos por enquanto. Ninguém é maluco hoje de produzir clones para fins alimentares — o procedimento é muito mais caro do que criar animais pelos métodos convencionais.
Num futuro distante, talvez isso mude. Mas, por ora, a discussão serve mais para fundamentar princípios do que solucionar problemas práticos.