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Exército transporta carga de anestésicos comprados do Uruguai para suprir falta em hospitais gaúchos

Exército transporta carga de anestésicos comprados do Uruguai para suprir falta em hospitais gaúchos

O Exército está transportando, nesta sexta-feira (17), uma carga com 55 mil medicamentos anestésicos e sedativos comprados no Uruguai pelo Ministério da Saúde.

Os remédios, que chegam a Porto Alegre até o fim do dia, serão distribuídos para hospitais gaúchos que estão com estoques baixou ou até mesmo zerados, como Osório e Torres.

Dos 55 mil medicamentos, 42,8 mil itens ficarão em Porto Alegre. O restante seguirá no sábado (18) para Florianópolis, em Santa Catarina, também sob transporte do Exército.

Desde junho, instituições do Rio Grande do Sul começaram a registrar falta dos medicamentos, problema que atinge todo o país. Muitos tiveram que suspender ou reduzir procedimentos eletivos ou até mesmo bloquear leitos.

Os sedativos são usados em cirurgias e em UTIs, e têm o consumo acelerado devido à demanda de pacientes com coronavírus, que podem passar muito tempo em leitos de terapia intensiva.

Confira a nota da SES na íntegra

“Está chegando nesta sexta-feira uma carga de sedativos do Uruguai. Exército está trazendo para o Estado, depois de receber o carregamento em Jaguarão. Foi comprada em Montevidéu pelo Ministério da Saúde e será entregue à Secretaria da Saúde do Estado, que já está com a logística de distribuição montada. Assim que chegar o lote, será distribuído aos hospitais, de acordo com a necessidade (estoque e demanda) e de acordo com o tipo de medicamento que foi comprado.

Apesar de ser uma operação do Governo Federal, as tratativas são fruto das negociações que o Estado teve há algumas semanas com o governo uruguaio, no protocolo firmado na fronteira para testagem e outras parcerias com aquele país, como na área dos medicamentos.

Nesta sexta, depois do desembaraço alfandegário, unidades militares do Comando Militar do Sul darão apoio no armazenamento e no transporte dos medicamentos, indispensáveis no tratamento de pacientes que estão em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), na maioria em decorrência da COVID19.”

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