Fábrica de gelo é interditada em Capão por risco à saúde pública
Na quarta-feira, 9 de outubro, uma fábrica clandestina de gelo localizada em Capão Novo, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, foi interditada pelo Ministério Público (MP-RS).
A ação foi conduzida pela Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor após uma investigação que apontou diversas irregularidades sanitárias.
Aproximadamente 1,5 tonelada de gelo impróprio para consumo foi apreendida e lacrada para descarte.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela Justiça a pedido do MP-RS, que verificou que a fábrica operava sem qualquer tipo de autorização ou licenciamento.
Durante a inspeção, o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho destacou que o estabelecimento não possuía laudo de potabilidade da água e apresentava péssimas condições estruturais, com infiltrações, mofo, equipamentos enferrujados e freezers sem manutenção adequada.
A operação também contou com a participação do promotor Mauro Rockenbach, da Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre, do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (PATRAM).
A ação foi fundamental para garantir a segurança da saúde pública e evitar a comercialização de produtos impróprios para o consumo.
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