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Fedeu, Fedeu e o Culau abriu fora

Pois esse cidadão, o Culau é funcionário concursado do Ministério do Planejamento, cedido ao estado. De onde vinha sua enorme amizade com o Lair Ferst, por muitos na imprensa tratado como empresário, quando na verdade, dada sua movimentação, parece ser um dos piores bandidos em atividade no estado. Ambos foram flagrados na noite de sexta-feira tomando um chope em centro comercial em Porto Alegre, de forma descontraída, passadas algumas horas da decisão de governo de rescindir o contrato com a tal Fundae.

Não ouvi uma única vez que fosse, em nossos meios de comunicação, àquela que a mim parece a mais óbvia das razões, qual seja, estaria ele relatando ao  “empresário” detalhes da recisão contratual, já que este é um dos grandes interessados na mesma, pois não foi por outra razão que foi preso. Eu disse preso. Ora, a Justiça Federal não teria decretado prisão temporária ou preventiva, por apenas ser simpática à Polícia Federal. Há certamente nos autos do processo comprovação da participação do mesmo na quadrilha do DETRAN.

E dona Yeda, ainda teve a desfaçatez de mantê-lo no cargo por longas 48 horas. Penso que a mesma deveria ter dito ao seu brilhante secretário, ainda na sexta-feira à noite: pega o boné e deita o cabelo. Óbvio que dona Yeda não teria usado tal expressão bem típica de nosso estado, em primeiro lugar por ser uma mulher educada e em segundo lugar por não conhecer a mesma.

E afirmo isto com absoluta certeza, pois me vem à mente o fato dela ter respondido ao chato do Jô Soares que pantalha é uma vestimenta da mulher gaúcha.  Essa atitude de dona Yeda em proteger um servidor seu flagrado bebendo chope com um delinqüente é algo incompreensível a pessoas de boa fé.

O fato de ela ter dito não ter visto nada demais na conduta do senhor Culau em beber um chope na companhia de um “companheiro” de partido, no mínimo confere credibilidade à informação prestada pelo Delegado de Polícia Luís Fernando Tubino na CPI DETRAN, o qual, profissional que é, deve ter muito boa fonte para afirmar tal. Assim sendo, parece-me que haverá uma séria tempestade política em nosso estado e sabe-se lá se o senhor Paulo Feijó não será obrigado a completar o mandato.

Há ainda o fato de que o Banrisul emprestou dinheiro para o pagamento de parte do imóvel adquirido pela governadora ao senhor Laranja que, na realidade não é laranja no sentido vulgar do termo. Há ainda que verificar as acusações do senhor Paulo Feijó com relação ao banco, pois este tem três agências no exterior, a saber: Montevidéu, no Uruguai; Nova Iorque, em terras de Tio Sam, e, finalmente nas Ilhas Caimã. E esta última sim provoca especulações sérias. Desfeitas e esclarecidas todas estas questões, penso que posso voltar a confiar no governo de dona Yeda.

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