Fidel rafirma risco de guerra nuclear entre os EUA e o Irã
“O uso de armas nucleares em uma nova guerra significaria o fim da humanidade”, afirmou Fidel. “Qualquer governo do mundo é obrigado a respeitar o direito à vida de qualquer nação e de todos os povos do planeta”, acrescentou.
Segundo Fidel, a sociedade deve exigir dos líderes políticos uma reação às ameaças de guerra. “Os povos devem exigir dos líderes políticos o direito de viver. Quando a vida, o povo e os entes queridos estão em risco ninguém pode se dar ao luxo de ser indiferente ou amanhã será tarde demais”.
O cubano afirmou que a ameaça não é de “danos colaterais”, mas de “mortes de inocentes”. “Em uma guerra nuclear, os danos colaterais envolvem a humanidade. Vamos ter a coragem de proclamar o fim de todas as armas nucleares e convencionais”.
Em agosto, Fidel convocou uma sessão extraordinária da Assembleia Nacional de Cuba (o Parlamento cubano) para apelar à comunidade internacional para que reaja aos riscos de uma guerra nuclear.
Para ele, o poder de decisão está nas mãos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.