Fila da saúde em Osório: mais de 5 mil pacientes aguardam atendimento
Osório enfrenta crise na saúde pública, com longas filas de espera, falta de medicamentos e postos de atendimento em condições precárias.
A situação mais alarmante está no Posto Médico Central Doutor Flávio Silveira, que opera de forma parcial devido à interdição de parte do prédio.
A estrutura apresenta mofo, infiltrações e infestação de insetos, além de aparelhos quebrados e itens sem destinação adequada.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Gonzalo Rafael Pintos, a fila de espera para consultas médicas é um reflexo.
A especialidade de oftalmologia registra o maior número de pacientes, com 2.987 aguardando, seguida pela traumatologia, com 1.837, e cardiologia, com 523.
“Duas enfermeiras estão revisando a lista de espera, atualizando os dados e preparando um mutirão após o verão”, afirmou Gonzalo.
Infraestrutura precária e falta de medicamentos
Além do Posto Central, outros 13 postos de saúde da cidade também necessitam de reformas, com casos graves como o do distrito de Aguapés, onde infiltrações comprometem o atendimento.
O setor de engenharia da prefeitura está programado para avaliar a estrutura do Posto Central ainda esta semana.
A farmácia municipal, que opera em um local improvisado no centro desde 2023, enfrenta falta de medicamentos essenciais.
A antiga sala da farmácia, localizada no Posto Central, foi interditada pela 18ª Coordenadoria Regional de Saúde em 2022 devido a condições insalubres, incluindo mofo, entulhos e ausência de limpeza.
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