Filipinas: mundo deve “esperar pelo pior”
John Ging, diretor de Operações do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, destacou que 660 mil pessoas foram obrigadas a sair de casa por causa das violentas condições meteorológicas. Ele disse que a ONU vai lançar um apelo para angariar ajuda internacional significativa para as vítimas.
O Tufão Haiyan devastou a zona central do Arquipélago das Filipinas na sexta-feira (8), com ventos de mais de 250 quilômetros por hora e ondas de mais de cinco metros de altura. Cerca de 4,5 milhões de pessoas foram afetadas na zona central das Filipinas, de acordo com as autoridades governamentais.
O tufão dirigiu-se depois para o Vietnã, com menos força, onde pode ter causado pelo menos cinco mortes. Na ilha de Taiwan registraram-se oito mortes causadas pelo Haiyan, que chegou na China nesta segunda-feira. Uma nova tempestade tropical deverá atingir as Filipinas no fim desta semana.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos – Pentágono – enviou cerca de 90 marines (fuzileiros) e soldados da Marinha que estavam destacados no Japão, bem como dois aviões de transporte C-130 Hércules.
A ajuda norte-americana inclui equipamentos de comunicação e de logística para apoiar as Forças Armadas filipinas nas operações de resgate. Hoje (11), os fuzileiros americanos anunciaram que enviarão mais 90 soldados para prestar assistência às equipes de ajuda humanitária.
As autoridades australianas contribuíram com recursos da ordem de US$ 9,38 milhões. A ajuda australiana inclui o fornecimento de lonas, colchões, redes de mosquitos, depósitos de água potável e kits de saúde e de higiene.
O governo australiano anunciou que uma equipe médica partirá na quarta-feira (13) para o arquipélago, juntando-se aos especialistas na gestão de catástrofes que já estão no local. A Comissão Europeia ativou hoje o mecanismo de proteção civil (MEPC), respondendo desta forma ao pedido de ajuda internacional das autoridades filipinas.