Formação de ciclone na costa: O que esperar
Brasil: Na sexta-feira (31), um ciclone se forma na costa entre as regiões Sul e Sudeste, canalizando umidade e intensificando as chuvas, principalmente no Sudeste.
O mapa da previsão do modelo ECMWF indica ventos fortes e pressão atmosférica alterada para as 15h, favorecendo condições meteorológicas adversas.
Mudança no padrão do clima traz chuvas volumosas
Após um período de calor intenso e chuvas irregulares em grande parte do Brasil, o padrão meteorológico muda com o retorno das chuvas típicas do verão.
As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul serão as mais afetadas, com volumes elevados de precipitação e queda nas temperaturas, embora o calor ainda permaneça presente.
A formação do ciclone e o fortalecimento de áreas de instabilidade irão intensificar as chuvas, especialmente no Sudeste, que pode registrar acumulados expressivos até domingo (02).
Há risco de tempestades severas e transtornos, como alagamentos e deslizamentos.
Previsão para quinta-feira (30): chuvas abrangentes
Na quinta-feira (30), uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Centro-Oeste impulsiona o movimento ascendente do ar, favorecendo a formação de nuvens de chuva.
A instabilidade se espalha desde a madrugada entre Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, atingindo pela manhã o Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e a faixa leste da Região Sul.
A tarde será marcada por chuvas intensas, abrangendo grande parte do Brasil.
Regiões costeiras entre Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro devem receber volumes expressivos.
A nebulosidade reduz as temperaturas, com máximas entre 23°C e 26°C.
Ciclone na sexta-feira (31) intensifica os temporais
Na sexta-feira (31), a formação do ciclone na costa Sul-Sudeste intensifica os ventos e a umidade sobre a região Sudeste.
Ventos fortes são esperados no litoral, especialmente entre Santa Catarina e Paraná, favorecendo a chuva orográfica – quando os ventos úmidos são forçados a subir devido à topografia, aumentando a precipitação.
No centro-norte do Brasil, chuvas se espalham pela madrugada e manhã, tornando-se mais abrangentes ao longo da tarde.
Os volumes mais expressivos devem ocorrer no oeste do Paraná, Centro-Oeste e Sudeste, com risco de tempestades intensas no oeste do Mato Grosso e São Paulo.
As temperaturas diminuem, e máximas abaixo de 30°C são esperadas em quase todo o país.
A exceção ocorre no Rio Grande do Sul, onde as temperaturas podem superar 33°C na fronteira oeste, e no litoral nordestino, que segue com tempo firme.
Tendência do fim de semana: alerta para chuvas intensas
Os modelos meteorológicos apontam que o ciclone continuará influenciando o tempo no fim de semana. A previsão indica que um rio atmosférico concentrará umidade sobre o Sudeste, aumentando o potencial de chuvas volumosas.
Até domingo (02), os acumulados podem variar entre 150 e 200 mm, afetando Minas Gerais, sul de Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro. O litoral de Santa Catarina e Paraná também pode registrar precipitação significativa.
A população de áreas vulneráveis deve ficar em alerta para possíveis alagamentos, inundações e deslizamentos de terra.
Recomenda-se seguir as orientações da Defesa Civil para evitar riscos.
O que é um ciclone e como ele afeta o clima?
Um ciclone, também conhecido como depressão atmosférica ou centro de baixa pressão, é um fenômeno meteorológico caracterizado pela elevação do ar relativamente quente, o que favorece a formação de nuvens e chuvas.
Esse tipo de sistema atmosférico é frequentemente associado a condições de instabilidade climática, incluindo tempo chuvoso, céu nublado e ventos intensos.
O deslocamento ascendente do ar contribui para o desenvolvimento de nuvens cumuliformes, carregadas de umidade e potencialmente perigosas.
Os ciclones são classificados em três categorias principais: ciclones tropicais, extratropicais e subtropicais. A diferença entre esses tipos está diretamente relacionada à região onde se formam e ao comportamento que apresentam.
Os ciclones tropicais, por exemplo, se desenvolvem em áreas oceânicas quentes e podem originar tempestades severas, enquanto os ciclones extratropicais costumam ocorrer em latitudes médias e altas, estando associados a frentes frias.
Já os ciclones subtropicais possuem características intermediárias entre os dois anteriores, podendo apresentar comportamento híbrido.
Por conta dos efeitos adversos provocados pelos ciclones, a monitoria constante desse tipo de sistema é essencial para a prevenção de desastres naturais.
Regiões afetadas por ciclones podem sofrer com chuvas intensas, enchentes, ventos destrutivos e até mesmo tornados. A compreensão desse fenômeno meteorológico permite que medidas de segurança sejam adotadas com antecedência, minimizando riscos e prejuízos.
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