Futuro do Hospital São Vicente de Paulo começará a se definir nesta sexta em Osório
O futuro do Hospital São Vicente de Paulo em Osório será definido nas próximas horas.
Na sexta-feira (26), a Câmara de Vereadores da cidade votará um projeto que autoriza a desapropriação da instituição pela prefeitura, abrindo caminho para a gestão pública do hospital.
O que está em jogo:
- Desapropriação ou doação: A Associação São Vicente de Paulo, atual proprietária do hospital, se mostra reticente à desapropriação pelo valor proposto pela prefeitura, R$ 37 milhões. A entidade defende um valor maior, próximo a R$ 55 milhões, ou até mesmo a doação do hospital ao município, assumindo também os passivos de R$ 53 milhões.
- Financiamento milionário: A prefeitura busca autorização para financiar a compra do hospital, com um valor máximo de R$ 37 milhões.
- Gestão terceirizada: A gestão do hospital, após a desapropriação, ficará a cargo do Estado, que deverá contratar uma empresa terceirizada para operar a unidade.
Histórico da situação:
- Problemas financeiros: Desde outubro de 2022, o Hospital São Vicente de Paulo está sob intervenção do Estado devido a problemas financeiros da Associação proprietária.
- Consenso para desapropriação: Em março deste ano, as partes envolvidas chegaram ao acordo de que a desapropriação seria a melhor solução para o futuro do hospital.
Argumentos das partes:
- Associação: Defende um valor pela desapropriação, considerando o patrimônio do hospital e os passivos existentes.
- Prefeitura: Argumenta que o valor proposto é resultado de avaliação do patrimônio, desconsiderando dívidas da entidade.
- Estado: Aguarda a definição do modelo de gestão para assumir a responsabilidade pelo hospital.
Próximos passos:
- Votação na Câmara: A decisão final sobre a desapropriação e o valor a ser pago pela prefeitura será da Câmara de Vereadores na sexta-feira.
- Negociação do valor: Se a desapropriação for aprovada, as partes ainda precisarão negociar o valor final da compra.
- Gestão futura: O Estado definirá a empresa terceirizada que irá operar o hospital após a desapropriação.
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