Gabinete de Crise do Litoral Norte entrou em ação ao longo da madrugada deste domingo (29/6), com 145 agentes civis e militares mobilizados para monitorar as fortes chuvas previstas nos 21 municípios da região litorânea do Rio Grande do Sul.
Instalado no Corpo de Bombeiros de Torres, o posto coordenado pela Defesa Civil estadual atuou de forma preventiva e não registrou ocorrências relevantes, apesar dos alertas meteorológicos.
A estrutura foi equipada com 57 viaturas e 26 embarcações para intervenções rápidas em áreas de risco mapeadas previamente.
A vigilância foi feita tanto por presença física nos pontos críticos quanto por monitoramento remoto. A ação coordenada garantiu segurança à população e resposta imediata em caso de necessidade.
“O trabalho constante com os coordenadores municipais, o Corpo de Bombeiros e a Brigada Militar nos permitiu acompanhar o cenário em tempo real. Apesar das previsões, felizmente o pior não se confirmou”, explicou o tenente-coronel Rodrigo Canci Pierosan, que liderou o Gabinete de Crise do Litoral Norte.
Presença nos municípios e estrutura para abrigos
Durante o período de maior instabilidade, equipes visitaram presencialmente municípios como Terra de Areia, Três Forquilhas, Itati e Caraá, avaliando os abrigos e o impacto das chuvas.
Nenhuma ocorrência grave foi registrada, e o único ponto de atenção foi o Rio Depósito, em Três Forquilhas, que cobriu um acesso secundário sem prejudicar o trânsito local.
“A situação se manteve tranquila e deve seguir assim ao longo do dia”, reiterou Pierosan.
Com a melhora do tempo, a estrutura de resposta montada em Torres foi desmobilizada no fim da manhã de domingo, mas a equipe permanece de prontidão para futuras ocorrências.
Gabinete de Crise do Litoral Norte
A atuação do Gabinete de Crise do Litoral Norte faz parte da estratégia do governo estadual para garantir a segurança da população diante de eventos climáticos extremos.
Além da base em Torres, outros quatro postos regionais foram ativados em Caxias do Sul, Lajeado, Santa Cruz do Sul e São Sebastião do Caí, sob a supervisão do Gabinete Estratégico de Crise centralizado em Porto Alegre.