Gigante do petróleo gerará energia eólica no mar do litoral gaúcho

Parque eólico Egmond aan Zee na costa holandesa, operado pela Shell NoordzeeWind (Stuart Conway/Shell)

A Shell Brasil divulgou que deu início ao licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) de seis projetos de geração de energia eólica offshore no Brasil, que somam mais de 17 GW de potência.

Entre eles, um projeto se dará no mar do litoral gaúcho. O local ainda não foi divulgado.

Com isso, a Shell se torna a empresa com maior capacidade em licenciamento no Brasil, ultrapassando a Ventos do Atlântico que soma 15 GW, em cinco projetos. Para se ter uma ideia, a soma de toda capacidade eólica onshore no Brasil hoje é de 21 GW.

“Enquanto aguarda a definição do restante da regulamentação que guiará o desenvolvimento desses projetos no país, o envio do Formulário de Caracterização de Atividade (FCA) ao IBAMA é um primeiro passo para garantir o melhor estudo das áreas e o desenvolvimento sustentável e responsável dos investimentos necessários para o licenciamento.”, diz a empresa em comunicado ao mercado.

Os estudos ambientais começarão ainda em 2022.

A Shell já atua há mais de 20 anos com energia eólica. Já em projetos offshore, soma mais de 50 anos.

A ideia é unir as duas frentes nas quais a companhia tem conhecimento para apostar em energia renovável.

Parques eólicos offshore em seis estados

Os parques eólicos da Shell estão localizados nos estados do Piauí (Piauí, de 2,5 GW), Ceará (Pecém, 3 GW), Rio Grande do Norte (Galinhos, 3 GW) , Espírito Santo (Ubu, 2,5 GW) , Rio de Janeiro (Açu, 3 GW) e Rio Grande do Sul (White Shark, 3 GW).

Na agenda dos investidores, está o marco regulatório, que precisa definir as regras de acesso às áreas offshore e, eventualmente, a inserção da energia no mercado.

Parques eólicos offshore

Os parques eólicos offshore são estruturas montadas no mar, aproveitando-se da alta velocidade do vento nesses locais para a produção de energia.

Sabe-se que os ventos são mais fortes no mar do que em terra, o que torna a captação energética mais eficiente.

As informações são da Agência expbr.

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