Governadora entrega licenças prévias para dez projetos de energia eólica
“Se vencerem, os municípios [de instalação das empresas] mudarão. Não apenas pelos royalties da energia gerada, mas de todo o complexo de atividades econômicas que se formam em torno dos parques”, afirmou.
Yeda lembrou o crescimento econômico de Osório logo após a instalação, no município, do primeiro parque eólico do Brasil e destacou que os 32 empreendimentos totalizam 2.600 megawatts (MW) de potência. Somente os dez licenciados agora, representam cerca de 814 MW. “As oportunidades da natureza encontraram de nossa parte a vontade de buscar licença orçamentária para fazer acontecer”, reforçou Yeda.A governadora também falou sobre a reestruturação da Fepam e disse que o corpo técnico da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) teve um aumento de 100%. “Neste governo, a Secretaria dobrou de tamanho, mantendo e aprimorando a sua qualidade”, frisou. Sobre as obras em andamento, afirmou: “O Estado é hoje um canteiro de obras”.
No Rio Grande do Sul, a energia dos ventos é abundante e transformou o Estado em um novo mercado do segmento alternativo às fontes tradicionais de energia. Numa analogia à renovação da energia por ventos, a governadora observou: “Para quem não sabe aonde vai, não há ventos a favor. Conhecemos nossos ventos e sabemos para onde vamos. Nosso governo se renovou muitas vezes porque jamais ficou parado”. Mesmo com a redução no custeio, Yeda disse que seu governo está fazendo mais com menos e que o Estado deu respostas firmes e rápidas às demandas da sociedade gaúcha.Leilão
A licença ambiental é um conjunto de restrições e condições para que o empreendimento possa se estabelecer e, ao mesmo tempo, cuidar das questões ambientais. Previsto para ocorrer em 25 de novembro, o leilão de energia eólica foi transferido para dezembro em função do grande interesse dos investidores, que solicitaram habilitação técnica de 441 projetos, totalizando 13.342 MW de potência.
Em setembro, a Fepam entregou a LI relativa ao Parque Eólico de Santana do Livramento, do Grupo Fortuny Energia do Brasil.
Com a licença, a empresa também habilitou-se a participar do leilão.