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Governo da China faz alerta a parceiros comerciais do Google

As autoridades chinesas alertaram os principais parceiros comerciais do buscador Google no país para que continuem a cumprir as leis de censura independentemente da posição empregada pela companhia norte-americana, informou o jornal The New York Times no último domingo (14/3).

De acordo com a reportagem, o governo asiático já informou na sexta-feira (12/3) alguns dos maiores parceiros do Google para que preparem planos de backup caso o buscador deixe de censurar o resultado das pesquisas em seu sistema.

O impasse entre o governo do país e a empresa norte-americana já dura dois meses. O Google acusa a China de restringir os resultados de busca do site, além de insinuar que o país é responsável pelos ataques virtuais contra a empresa ocorridos no inicio do ano.

Nesta segunda-feira (15/3), o Google afirmou que continuará as negociações na China sobre a questão da censura. Mas  o impasse parece longe de um desfecho positivo para a operação da companhia de buscas em território chinês.

O impasse

A polêmica na China aumentou em janeiro, quando o Google afirmou ter sido atacado por crackers chineses, o que causou perdas de propriedade intelectual, além de ter sido alvo de invasão de contas no Gmail. A companhia de buscas citou o episódio como um dos motivos para  ignorar a censura no país, que controla resultados de pesquisas feitas no mecanismo Google.cn.

Na ocasião, a empresa de internet não culpou o governo chinês pelos ataques, mas a secretária de estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, pediu para a China investigar o caso.

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