Governo deverá aprimorar ações de prevenção a desastres naturais
O sistema que está sendo formatado pelo Ministério delimitará as 500 áreas com risco de catástrofes, sem se limitar a encostas, mas também em áreas de serra ou sujeitas a inundações.
O monitoramento se dará a partir da integração de satélites e radares, inclusive militares, e os institutos ligados ao clima. “Caberá ao nosso Estado fazer o dever de casa que o Governo Federal recomendar para que nos integremos a esse sistema. Quem tem a tecnologia, as estruturas e os dados científicos para fazer a prevenção exigida é a União”, explicou Tarso.
Reforço na Defesa Civil
Além da integração ao sistema, nos próximos dias a Defesa Civil apresentará ao governador um levantamento sobre as demandas de pessoal e de estrutura necessárias para ampliar a sua atuação em todo o Estado: “Recebi elogios e o agradecimento de prefeitos das cidades atingidas, referindo a qualidade e presteza do atendimento da nossa Defesa Civil. Mas não sabemos o que virá pela frente, por isso a necessidade de reforçar ainda mais a Defesa Civil”.
A Defesa Civil também estuda a criação de um corpo de voluntários e de um sistema de alerta regional.
Outra ação do Governo é a proposta de organização, na Casa Militar, de uma reserva a ser utilizada como força de resposta imediata para episódios como os de Igrejinha e São Lourenço do Sul. A idéia é que os agentes recebam treinamento voltado ao apoio da Defesa Civil quando necessário.