Vida & Saúde

Governo oferece serviço de informação no Litoral sobre vacinação contra febre amarela

A Defesa Civil fornece informações sobre os locais de vacinação contra a febre amarela no Rio Grande do Sul, na praia de Capão da Canoa. Os veranistas que residem ou aqueles que se dirigem a qualquer um dos municípios incluídos na área de risco devem tomar a vacina dez dias antes da viagem.

No Litoral Norte, os postos de vacinação ficam em Osório (no Centro de Saúde, situado na Rua Firmiano Osório, 949), das 8 às 11 horas, somente nas quintas-feiras, e em Torres (Centro de Saúde, Rua Alexandrino de Alencar, 631), das 7h às 18h, também às quintas-feiras. 

Já foram liberadas 1.375.000 doses de vacina para atender a população dos municípios das áreas afetadas e pessoas que viajarem a essas regiões. É fundamental que a vacina seja aplicada dez dias antes da viagem ou que a pessoa evite contato com áreas próximas a matas. A vacina previne contra a doença por dez anos.

Segundo a Secretaria da Saúde, de outubro de 2008 até 15 de janeiro de 2009, foram notificadas 228 situações envolvendo a morte de macacos, que totalizaram 622 animais mortos em 62 municípios em diferentes regiões do Estado. Destes, 23 municípios tiveram epizootias prováveis ou confirmadas por febre amarela silvestre.

A doença
Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado flavivírus, que tem como hospedeiros os macacos, principalmente bugios, que habitam as florestas tropicais. A moléstia não é contagiosa de uma pessoa para outra. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com pessoa sadia, nem pelo contato com fontes de água ou alimento.

A transmissão do vírus ocorre quando o mosquito haemagogus pica uma pessoa ou primata (macaco) infectados – normalmente em regiões de floresta e cerrado – e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina.

Os principais sintomas da febre amarela são  febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, icterícia (pele e olhos amarelos), cansaço, hemorragias, calafrios, vômito e diarréia, que aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada (período de incubação).

 O doente precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior gravidade. Não existem medicamentos específicos para combater a doença. Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalicílico. Casos mais graves podem requerer diálise e transfusão de sangue.

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