Gramado enfrenta colapso após chuvas: turismo e economia paralisados
Gramado, o destino turístico mais importante do Rio Grande do Sul, enfrenta um colapso devido aos intensos deslizamentos de terra causados pelas chuvas recentes.
A cidade, famosa por seu clima “europeu” e arquitetura típica alemã, viu sua principal fonte de renda ser gravemente afetada.
Impacto dos Deslizamentos O prefeito Nestor Tissot relatou a gravidade da situação: “O estrago em Gramado foi imenso. Após três dias de sol, o solo ainda se movimenta.
Estamos lidando com quase 140 pontos de deslizamentos, monitorados várias vezes ao dia”.
A cidade tem cerca de 1 mil desabrigados, sem perspectiva de retorno rápido às suas casas, muitas das quais não poderão ser reconstruídas nos locais afetados.
Paralisação Econômica A infraestrutura turística de Gramado está severamente comprometida.
“Temos 300 hotéis e 250 restaurantes fechados. A economia da cidade está parada”, destacou Tissot.
A cidade, que é conhecida pela produção de chocolates e recebe um grande número de turistas, especialmente no inverno, enfrenta uma crise humanitária e econômica sem precedentes.
Funcionamento dos Serviços Essenciais Apesar dos desafios, os serviços de educação e saúde continuam operando normalmente.
O prefeito Tissot, junto com outros prefeitos, reuniu-se com o governador Eduardo Leite para discutir soluções emergenciais e solicitar apoio para a reconstrução.
Preocupação com o Aeroporto Fechado O fechamento prolongado do Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, que permanece alagado, é outra preocupação significativa.
Tissot pediu esforços para reabrir as rotas aéreas via Base Aérea de Canoas e voos por Caxias do Sul para retomar o fluxo de turistas durante a alta temporada de inverno.
Necessidade de Recursos para Contenção de Encostas O prefeito também solicitou apoio do governo estadual para a aquisição de materiais de contenção de encostas, essenciais para prevenir novos deslizamentos e garantir a segurança da população.
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