Guto Marques: “eu vim para vencer em Torres”
Mas o fato é que os ventos sopraram a favor de Guto, garantindo a ele a vitória na última prova realizada na manhã de domingo (2/05).
“Quando percebi a dificuldade do Fabinho em se aproximar do alvo e me dei conta que eu estava na corrente certa de vento para fazer uma boa pontuação, meu coração disparou, minha mão tremia muito e foi difícil segurar a emoção para atirar na marca e concluir a prova”, revelou.
Antes da prova final, Guto era o segundo colocado na classificação geral, atrás de Fábio Passos. No entanto, desde o primeiro dia de competição, o piloto demonstrou equilíbrio técnico e habilidade para realizar provas. Isto porque, apesar desse Festival ser apenas a sua 2ª participação em competições, experiência não falta a Guto. “Comecei a pilotar aos 14 anos, mas acompanho meu pai desde criança, praticamente nasci dentro de um balão”, brincou.
Acompanhado do pai, o também piloto Antônio Carlos Hays Marques, o Caco, Guto acompanhou o crescimento do Festival de Balonismo de Torres e revelou que esteve em todas as edições. “Esta foi a primeira vez na condição de piloto, mas participo do Balonismo em Torres com o meu pai desde a 1ª edição do Festival, em 1988, quando eu tinha apenas sete anos”, contou. “Não perco o festival de Torres por nada, é o lugar mais lindo que já sobrevoei”, enfatizou.
Além do título de campeão do Festival, Guto levou para casa o carro zero quilômetro oferecido pela Pinho Veículos, já que o automóvel não foi conquistado em nenhuma das duas oportunidades da Prova da Chave.
O segundo colocado desta 22ª edição do evento foi o hexacampeão do Festival em Torres, Sacha Haim, e o terceiro, Fábio Passos, que liderou a classificação geral durante os dois primeiros dias de competição, mas não teve bom desempenho na prova final.