Hidrogênio verde: Rio Grande do Sul avança na produção de amônia sustentável - Litoralmania ®
Hidrogênio verde: conheça as cidades do Litoral na rota para investimentos bilionários - Imagem: Freepik
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Hidrogênio verde: Rio Grande do Sul avança na produção de amônia sustentável

O governo do Rio Grande do Sul e a Begreen Bioenergia e Fertilizantes Sustentáveis firmaram um memorando de entendimento (MOU) para a construção de três fábricas de hidrogênio e amônia de baixo carbono no estado.

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Com investimentos que somam R$150 milhões, as plantas serão instaladas em Passo Fundo, Tio Hugo e Condor.

As duas primeiras estão em fase de licenciamento ambiental, enquanto a terceira passa por processo fundiário.

As fábricas, que produzirão 8.000 toneladas anuais de amônia anidra, irão atender o consumo local de fertilizantes, ajudando a substituir a importação de insumos agrícolas.

A construção deve ser concluída em até 20 meses após a obtenção das licenças necessárias, com a expectativa de início das operações no primeiro semestre de 2027.

Psicólogo Regis Soster

Investimentos e Geração de Empregos

A iniciativa vai gerar cerca de 120 empregos diretos durante o período de construção e outros 30 para a operação das fábricas.

A Begreen, em parceria com a Universidade de Passo Fundo e o Tecnoagro, já vem realizando testes com a amônia verde, que será produzida com hidrogênio extraído por meio de energia renovável.

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Energia Verde e Sustentabilidade

O hidrogênio verde, um dos principais insumos do processo, será obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia renovável.

O nitrogênio, necessário para a produção de amônia, será capturado do ar, também com o uso de energia limpa.

Essa iniciativa está alinhada com a expansão global da cadeia produtiva de hidrogênio de baixo carbono, projetada para crescer exponencialmente até 2030, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA).

O projeto visa aumentar a autonomia do Brasil na produção de fertilizantes, já que atualmente o país importa mais de 80% desses insumos.

Em 2023, o Brasil bateu recordes de importação de fertilizantes, atingindo 39,4 milhões de toneladas, de acordo com a Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos).

A produção local de hidrogênio e amônia verde no Rio Grande do Sul reduzirá a dependência de importações e contribuirá para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

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