Histórico! RS atinge temperatura mais alta desde o início das medições
O recorde de calor no Rio Grande do Sul foi oficialmente quebrado nesta terça-feira, 4 de fevereiro de 2025, com a temperatura atingindo impressionantes 43,8ºC na estação meteorológica de Quaraí, segundo a Metsul.
Essa é a maior temperatura já registrada no estado em 115 anos, desde o início das medições oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em 1910.
A nova marca supera os recordes anteriores de 42,9ºC em Uruguaiana, registrados em 2022, e 42,6ºC em Alegrete, em 1917 e Jaguarão, em 1943.
O calor extremo, impulsionado por uma onda de calor que castiga o estado, gera preocupação para a população e impacta setores como saúde, agricultura e abastecimento de água.
O Inmet ainda fará uma revisão dos dados para confirmar oficialmente o recorde, mas especialistas apontam que a medição reflete a gravidade do evento climático atual.
Comparando com outras ondas de calor históricas, como as de 1917 e 1943, o episódio de 2025 se destaca pela intensidade e rapidez com que as temperaturas atingiram patamares extremos.
Além da temperatura recorde de Quaraí, diversas cidades gaúchas também registraram máximas alarmantes. Uruguaiana, Bagé, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga ultrapassaram os 41ºC, enquanto Porto Alegre teve o dia mais quente dos últimos anos, com os termômetros marcando 39,7ºC.
A persistência do calor preocupa, já que previsões indicam que as altas temperaturas continuarão nos próximos dias.
Os impactos dessa onda de calor vão além do desconforto térmico. Hospitais relatam aumento nos casos de desidratação e exaustão pelo calor, enquanto produtores rurais enfrentam prejuízos significativos com a seca que acompanha as altas temperaturas.
O governo estadual emitiu alertas para a população, recomendando hidratação constante, evitação de exposição ao sol nos horários mais quentes e cuidados redobrados com crianças e idosos.
Historicamente, o Rio Grande do Sul já enfrentou ondas de calor severas, mas os dados indicam que os recordes estão sendo quebrados em um espaço de tempo cada vez menor.
Os recordes de 1917 e 1943 perduraram por quase oito décadas antes de serem superados em 2022, e agora, apenas três anos depois, um novo recorde foi atingido.
Esse cenário levanta questões sobre o aquecimento global e os impactos das mudanças climáticas na região Sul do Brasil.
Diante desse novo recorde de calor no Rio Grande do Sul, especialistas alertam para a necessidade de políticas de adaptação climática e medidas emergenciais para lidar com os impactos do calor extremo.
Com o verão ainda longe de acabar, o estado pode enfrentar novos desafios e temperaturas ainda mais elevadas nos próximos meses.
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