Homem é morto em possível ataque terrorista em Londres
“Durante a última cúpula [do Brics] em Durban, na África do Sul, esse foi um dos temas principais. Esperamos que na próxima já possa ser adotado o estatuto”, disse o ministro. Patriota destacou que a intenção é o banco oferecer recursos em condições favoráveis a países em desenvolvimento. “Há grande interesse dos países africanos [na criação do banco]”.
O ministro participou do seminário As Relações do Brasil com a África – A Nova Fronteira do Desenvolvimento Global, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo jornal Valor Econômico. O evento terá ainda a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e será encerrado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Patriota destacou que na última década as trocas comerciais entre Brasil e África quintuplicaram, passando de US$ 5 bilhões, em 2002, para US$ 26,5 bilhões, em 2012. O ministro ressaltou que ainda há espaço para crescimento, pois apenas 5% das exportações brasileiras são destinadas ao continente africano. O ministro destacou a forte presença de empresas privadas do Brasil na África.
Para o ministro, o governo da presidenta Dilma Rousseff segue a tradição, iniciada pelo ex-presidente Lula, de aproximação com os países africanos. Ele lembrou que amanhã (23) a presidenta fará sua terceira visita ao continente. Dilma Rousseff participará da cerimônia de comemoração dos 50 anos da União Africana em Adis Abeba, capital da Etiópia. Além disso, no início do mês, o presidente egípcio, Mouhamed Mursi, esteve em visita oficial a Brasília. Foi a primeira vez na história que um presidente do Egito veio ao país. “A presidenta está demonstrando grande empenho e compromisso”, disse Patriota.