Homem que viveu há 6 mil anos no Litoral Norte é recriado por computação gráfica
Um grupo de pesquisadores conseguiu resgatar o esqueleto de um ancestral dos gaúchos que viveu há cerca de 6 mil anos no Litoral Norte.
Ele está preservado no Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul, em Taquara, e graças a um projeto de computação gráfica ganhou um rosto.
O dono desses ossos, denominado Zé pelos pesquisadores, tinha entre 40 e 50 anos e foi descoberto na no interior de Maquiné.
“Ele foi descoberto em um sepultamento entre lajes e teve datação pelo Smithsonian [Institution], em Washington, entre 4 mil e 6 mil anos antes do presente”, diz Antônio Soares, diretor do museu.
Um trabalho minucioso, realizado no computador, deu cara ao esqueleto humano mais antigo já descoberto no estado. Com recursos de computação gráfica, o designer Cícero Moraes recriou a imagem.
“O processo de reconstrução facial inicia a partir do momento em que as fotos do crânio são enviadas a um algoritmo computacional, que faz a digitalização 3D, ou seja, converte essa sequência de fotos em um elemento, em um objeto 3D compatível com o crânio original”, explica.
Para dar cara ao Zé, o designer utilizou a técnica da fotogrametria, pela qual dezenas de fotografias geraram uma imagem tridimensional do crânio. Em seguida, os pinos ajudaram a reconstituir a pele.
As informação são da RBS TV.