Vida & Saúde

Idosos podem se vacinar contra a gripe até o dia 29

Segue até o dia 29 a Campanha Nacional de Vacinação de Idosos contra a Gripe. No Rio Grande do Sul, a iniciativa já atingiu 60% da meta – são 1.416.830 pessoas com nessa faixa etária no Estado. Para a imunização, a iniciativa conta com o apoio dos municípios – são 1.919 postos, 1.339 veículos e 11.864 pessoas mobilizadas na campanha. Historicamente, o RS sempre superou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Em 2006, por exemplo, a cobertura vacinal foi de 80,16%; em 2007, o percentual foi de 80,17%; e, no ano passado, de 82,12%.

O secretário da Saúde, Osmar Terra, explica que a vacina leva 15 dias para fazer efeito. “Não vale a pena esperar até o prazo final. Começou a esfriar e as pessoas ficam mais sensíveis a uma gripe, que pode ter efeitos muito sérios”, destaca. Acrescenta que enquanto a Influenza A(H1N1) mata 0,1 das pessoas afetadas, a gripe de inverno chega a 3. “A letadalidade da gripe que temos anualmente é muito maior. Só há um jeito de evitá-la, que é a vacinação”, completa.

Febre amarela
Nesta segunda-feira (18), Terra informou que há quase dois meses não há notificação de caso novo de febre amarela no Rio Grande do Sul. “Isso demonstra que adotamos uma política adequada de controle da epidemia, vacinando as regiões de circulação do vírus e as cidades vizinhas. Além do mais, o frio ajudou a reduzir a população do mosquito hemagogus, transmissor da febre”, ressalta.

A partir desta terça-feira (19) e até quinta-feira (21), técnicos da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), em parceria com o Exército, estarão nos municípios de Camaquã, Chuvisca e Cristal para realizar uma operação de campo. O trabalho objetiva a busca de bugios mortos bem como a procura e captura daqueles doentes ou sadios para um diagnóstico naquela região do Estado.

Técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Programa Nacional da Febre Amarela da Secretaria de Vigilância em Saúde, ligado ao Ministério da Saúde, visitaram o Estado entre os dias 14 e 16  para um levantamento sobre a situação local da doença em áreas estratégicas do ecossistema do Rio Grande do Sul. O objetivo é proceder a uma rigorosa avaliação que explique a inusitada expansão da circulação do vírus da febre amarela registrada no território gaúcho. Ainda não há uma data apresentação das conclusões.

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