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Impacto das queimadas na água da chuva no RS: entenda os resultados da análise da Fepam

Nesta segunda-feira (16/9), a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) publicou os resultados de uma análise detalhada dos parâmetros de campo utilizados para avaliar o impacto das queimadas na água da chuva que caiu em Porto Alegre na última semana.

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As amostras de água foram coletadas nos dias 12 e 13 de setembro, em uma área isolada no Bairro Partenon, longe de interferências como árvores ou cabos de energia.

Para a análise, a Fepam utilizou sondas multiparâmetros YSI PRODSS, medindo pH, turbidez, condutividade, salinidade, oxigênio dissolvido (OD) e potencial de oxirredução (ORP).

O objetivo era identificar a possível presença de fuligem e outras partículas provenientes das queimadas que afetaram a região.

Os resultados revelaram que a turbidez, responsável por indicar a presença de sólidos em suspensão, estava relativamente baixa nas amostras.

Feira dos Retalhos

No dia 12, com a chuva inicial, a turbidez foi de 40,59 NTU, sugerindo uma quantidade maior de partículas finas trazidas pela precipitação.

Entretanto, a amostra do dia 13, coletada durante uma chuva mais intensa, apresentou uma turbidez de apenas 5,0 NTU, valor de referência estabelecido pela Norma NBR 15527, sugerindo uma redução significativa no material em suspensão.

As amostras foram analisadas nas horas seguintes à coleta, o que pode ter influenciado alguns resultados.

Parâmetros como o pH e o oxigênio dissolvido, por exemplo, devem ser medidos dentro de 15 minutos após a coleta para garantir maior precisão nos dados.

Impacto das queimadas na água da chuva no RS: entenda os resultados da análise da Fepam

Embora a água da chuva seja geralmente considerada uma matriz limpa, a atual situação de queimadas levou à mobilização de recursos da Fepam para acompanhar e fornecer alertas sobre possíveis impactos.

A instituição continuará a monitorar a água da chuva enquanto as queimadas persistirem no Estado, avaliando se há necessidade de mais análises.

Xis do Jô

Além da água da chuva, a Fepam segue monitorando a qualidade do ar diariamente e disponibilizando os resultados no site oficial da fundação.

A previsão do tempo indica que, a partir de quarta-feira (18/9), os ventos vindos do Norte podem trazer novamente fumaça das queimadas para o Rio Grande do Sul.

Essa condição deve durar até sexta-feira (20/9), quando uma frente fria poderá amenizar a situação.

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