Inadimplência do consumidor tem leve queda
Os dados são da pesquisa Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgada hoje (12). Os economistas da empresa de consultoria observaram que apesar de a taxa ainda estar elevada em relação a 2011, o ambiente econômico tem favorecido uma melhora em comparação ao primeiro semestre deste ano.
Na comparação com novembro do ano passado, a inadimplência cresceu 13% e no acumulado de janeiro a novembro, 15,1%.
Nas seis últimas apurações feitas pela Serasa, a taxa subiu apenas em outubro (5%). Na avaliação dos economistas, as condições de desemprego menor, ganhos salariais acima da inflação obtidos pela maioria dos trabalhadores e a queda das taxas de juros têm ajudado os consumidores a pagar suas contas em dia no atual semestre, mais do que nos seis primeiros meses do ano.
O valor médio das dívidas contraídas junto aos bancos teve redução de 0,2% no período de janeiro a novembro deste ano, passando de R$ 1.302,70, em 2011, para R$ 1.299,87. Quanto às demais modalidades de débitos, ocorreram avanços nos valores que deixaram de ser pagos em dia. No caso das dívidas não bancárias, alta de 2,6% (de R$ 322,36 para R$ 330,84); no caso dos títulos protestados, avanço de 6,5%, alcançando R$ 1.458,15 no acumulado do ano, ante R$ 1.369,39 em 2011; no caso dos cheques sem fundo, alta de 12,3%, indo de R$ 1.354,40, para R$ 1.521,27.