Inverno no RS: veja o que esperar após frio histórico
O inverno meteorológico, compreendido entre 1º de junho e 31 de agosto, está atingindo sua metade, marcando um período de contrastes climáticos no Rio Grande do Sul.
As primeiras duas semanas de julho foram caracterizadas por um frio intenso, especialmente no Sul do Brasil.
No Rio Grande do Sul, essas duas semanas iniciais de julho foram predominantemente frias, com temperaturas extremamente baixas.
Em 9 de julho, Pinheiro Machado registrou impressionantes -9,1ºC.
Em Porto Alegre, a média das temperaturas máximas nos primeiros treze dias de julho foi de 14,5ºC, cerca de 5,3ºC abaixo da média histórica, destacando a severidade do frio na capital.
À medida que nos aproximamos da segunda metade do inverno, o que esperar do clima?
O período de frio intenso das primeiras duas semanas de julho está terminando.
As próximas semanas deverão ser marcadas por chuvas abaixo da média e temperaturas próximas ou acima das normais históricas no Rio Grande do Sul.
Espera-se uma alternância entre dias frios e dias mais quentes, avançando até agosto.
De acordo com a MetSul, é improvável que o inverno apresente outro período de frio tão extremo e prolongado como o observado no final de junho e início de julho.
No entanto, ainda são esperados episódios de frio intenso, embora mais pontuais e intercalados com dias de temperaturas mais amenas ou elevadas.
Sobre a influência do Oceano Pacífico, a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) dos Estados Unidos estima uma probabilidade de 70% de La Niña para o trimestre de agosto a outubro.
A MetSul, contudo, não prevê La Niña no curto prazo, mas espera que o Pacífico se resfrie nas próximas semanas. Com La Niña ou neutralidade com anomalias negativas, há uma tendência histórica de frio tardio.
Portanto, a MetSul considera provável a ocorrência de frio tardio no final do inverno e início da primavera, com episódios intensos, mas de curta duração.
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