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Irã nega bomba atômica e diz que CIA faz guerra psicológica

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã, Ramin Mehman-Parast, respondeu hoje (28) às acusações de Leon Panetta, do Serviço de Inteligência dos Estados (cuja sigla em inglês é CIA), de que o país tem condições de produzir bomba atômica. Ao negar a produção de armas, Parast disse ainda que as afirmações do norte-americano pertencem a uma “campanha de desinformação” e de “guerra psicológica” contra o Irã.

As informações são da agência oficial de notícias do Irã, a Irna. Parast afirmou ainda que está mantida a determinação de prosseguir com o programa nuclear iraniano, segundo as normas do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). O que na prática significa que o programa tem fins pacíficos. “Teerã não vai ceder à campanha de desinformação sobre o programa nuclear nacional”, disse ele.

Ontem (27), a imprensa internacional divulgou entrevista de Panetta em que ele afirmou que o Irã terá condições de produzir bombas atômicas em um prazo de dois anos.

“Essas observações são feitas no âmbito da guerra psicológica a fim de enganar a opinião pública mundial sobre o programa nuclear pacífico do Irã”, afimrou Parast. “O Ocidente deve tomar medidas sérias para a criação de um mundo livre de armas nucleares e, em particular, o desarmamento dos Estados com armas nucleares”, disse.

Apesar dos esforços do Irã em demonstrar que o programa nuclear do país é pacífico, os líderes mundiais do G8 (grupo dos países mais ricos do mundo) reunidos no Canadá aprovaram no último sábado (26) uma declaração de apoio às sanções ao país. No documento, eles cobram do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, mais transparência de ações e informações.

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