Em 1991, o então presidente iraquiano, Saddam Hussein, lançou contra Israel 41 mísseis Scud com carga convencional em represália ao ataque contra o Iraque realizado por uma coalizão internacional, liderada pelos EUA, que tinha como objetivo expulsar as tropas iraquianas do Kuwait.
Ao contrário de ocasiões anteriores, o exercício deste ano não inclui a neutralização de mísseis em tempo real por causa de problemas logísticos experimentados pelas Forças Armadas de Israel na ofensiva contra a milícia xiita libanesa Hezbollah no ano passado.
O exercício militar está concentrado na medição do tempo e na capacidade de resposta a um ataque balístico contra Israel, e analisa o estado das comunicações e dos sistemas de comando e controle dos dois países.
Israel prova nas manobras a última versão de suas baterias antimísseis Arrow (Hetz) e Patriot PAC-2, enquanto os EUA testam o Patriot PAC-3 e seu polêmico sistema de defesa de mísseis a grande altitude.
A coordenação de operações em caso de fogo real será o ponto central do próximo exercício, inicialmente planejado para o primeiro semestre de 2009.
Em manobras anteriores, os EUA instalaram seus mísseis em território israelense e testaram o sistema Patriot.