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Jornalista foi estuprada nas manifestações no Egito

A jornalista Lara Logan, uma das mais conhecidas correspondentes internacionais da rede americana CBS, foi agredida sexualmente de forma brutal por uma multidão enfurecida no Egito, onde participava da cobertura das comemorações após a queda do presidente Hosni Mubarak na última sexta-feira.

Logan estava na Praça Tahrir, epicentro das manifestações antirregime, na sexta-feira, dia em que Mubarak renunciou, quando foi afastada de sua equipe em meio à multidão, contou a CBS em um comunicado.

— Ela, sua equipe e seus seguranças foram cercados por um grupo perigoso em meio à celebração. Era uma multidão de mais de 200 pessoas, que estavam enfurecidas —indica o texto.

De acordo com o comunicado, no ataque deste grupo, a jornalista foi separada da equipe.

— Logan foi cercada, e então brutal e continuamente violentada e espancada, antes de ser salva por um grupo de mulheres, ajudadas por cerca de 20 soldados egípcios.

Ela viajou aos Estados Unidos no dia seguinte, e “está neste momento internada no hospital, recuperando-se”. O episódio todo durou entre 20 e 30 minutos, de acordo com o Wall Street Journal, que citou uma fonte próxima à repórter. Esta fonte, no entanto, afirmou que “não se tratou de um estupro”.

A nota divulgada pela rede americana indica que “não haverá mais nenhum comentário por parte da CBS News, e a correspondente Logan e sua família respeitosamente solicitam que sua privacidade seja observada neste momento”.

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