Jornalistas são presos e torturados na Líbia
O comando do jornal pediu o apoio do Ministério das Relações Exteriores e da Embaixada do Brasil na Líbia para localizar Andrei Netto. De acordo com interlocutores da empresa, o objetivo é retirar o profissional da Líbia onde está desde fevereiro, quando começaram os conflitos no país.
No caso dos jornalistas da BBC, a empresa informou que os três profissionais foram encapuzados, algemados e agredidos por integrantes do Exército líbio e da polícia secreta. Os profissionais também foram ameaçados de morte e submetidos a torturas que os faziam crer que seriam executados.
Na última segunda-feira (7) os jornalistas Chris Cobb-Smith, Goktay Koraltan e Feras Killani foram presos e ficaram 21 horas, depois foram soltos e já deixaram o país. Eles contaram que durante todo o tempo ouviam os gritos de outros prisioneiros sendo torturados. Localizada a 50 quilômetros de Trípoli, Zawiya vem sendo palco de violentos confrontos entre forças leais a Khadafi e oposicionistas.
Em fevereiro, os jornalistas Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Alves, da TV Brasil, foram presos, tiveram os olhos vendados e os equipamentos e documentos apreendidos no Egito enquanto estavam no país para a cobertura da crise causada pela pressão para a saída do então presidente Hosni Mubarak. Os profissionais foram liberados e receberam determinação de voltar para o Brasil.