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Justiça descarta ida de médicos a Cuba por Chávez

A presidenta do Tribunal Supremo de Justiça (instância máxima) da Venezuela, Luisa Estella Morales, descartou hoje o envio de uma equipe médica a Havana, Cuba, para avaliar as condições de saúde do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Ele está na capital cubana desde o dia 11 de dezembro, quando foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno na região pélvica.

A presidenta do órgão disse que a medida não é necessária porque as autoridades do país recebem constantemente informações sobre o “processo de recuperação” de Chávez, durante entrevista à televisão local na noite de ontem (21), segundo informou a agência pública de notícias da Venezuela, AVN.

O presidente venezuelano não é visto em público desde o começo de dezembro. Sua ausência física na política do país gerou uma onda de incertezas e especulações, além de polêmicas. A oposição cobra um pronunciamento e imagens recentes dele.

A oposição venezuelana também levanta dúvidas sobre a legalidade de manter o presidente no poder e pediu à Organização dos Estados Americanos (OEA) que convoque o Conselho Permanente para avaliar a situação institucional no país. O quarto mandato consecutivo do presidente foi iniciado no dia 10 de janeiro, mas Chávez ficou impossibilitado de participar da cerimônia de posse.

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