Defesa Civil do Baixo Guandu, Linhares e Colatina percorre a calha do Rio Doce para localizar moradores e banhistas e informar da chegada da enchente de lama Fred Loureiro - Secom - ES/Divulgação
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Lama de barragens chega a Colatina, no Espírito Santo

Defesa Civil do Baixo Guandu, Linhares e Colatina percorre a calha do Rio Doce para localizar moradores e banhistas e informar da chegada da enchente de lama Fred Loureiro - Secom - ES/Divulgação
Defesa Civil do Baixo Guandu, Linhares e Colatina percorre a calha do Rio Doce para localizar moradores e banhistas e informar da chegada da enchente de lama Fred Loureiro – Secom – ES/Divulgação

Uma onda de lama chegou na madrugada de hoje (10) ao município de Colatina, no noroeste do Espírito Santo. A onda já passou pelo Rio Gualaxo do Norte, pelo Rio do Carmo e agora está se deslocando ao longo da calha do Rio Doce. A previsão é que amanhã (11) chegue a Linhares. Segundo o Sistema de Alerta de Eventos Críticos (Sace), vinculado ao Serviço Geológico do Brasil, a onda de lama não causará enchentes nos municípios que estão localizados às margens do Rio Doce.

A lama é resultado do rompimento de duas barreiras de contenção de rejeitos da mineradora Samarco, que ocorreu na última quinta-feira (5) na região de Mariana (MG). O acidente destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na zona rural do município.

Segundo o Corpo de Bombeiros, três mortes foram confirmadas e mais dois corpos passam por análise. Há 24 pessoas desaparecidas e mais de 600 pessoas estão desabrigadas e alojadas no ginásio da cidade e em hotéis. Os sobreviventes estão recebendo donativos, apoio médico, medicação e água. Segundo a prefeitura, mais 200 pessoas estão em casas de parentes.

O Serviço Geológico do Brasil faz o monitoramento contínuo da Bacia do Rio Doce, que abrange diversos municípios do leste de Minas Gerais e do Espírito Santo, para acompanhar a evolução da onda de lama provocada pelo rompimento das barragens. O sistema tem como objetivo alertar 15 municípios da bacia quanto ao risco de ocorrência de enchentes, sendo 12 em Minas Gerais e três no Espírito Santo.

Agência Brasil

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