Laudo aponta que companheira da mãe do menino Miguel pode ser responsabilizada criminalmente

Imagem mostra mãe de Miguel carregando mala no dia do desaparecimento

O Instituto Psiquiátrico Forense concluiu, após avaliação, que a companheira da mãe do menino Miguel, Bruna Nathiele Porto da Rosa, é “plenamente capaz” de entender a natureza e o caráter ilícito dos atos cometidos.

As duas são acusadas do crime e do desaparecimento do corpo, ao atirá-lo no rio Tramandaí, em Imbé.

A pedido da defesa da ré, havia sido instaurado incidente de insanidade mental, para avaliar as condições psiquiátricas para responder pelo crime.

No entanto, o laudo concluiu que ela é “plenamente capaz” de compreender a ilicitude nos atos.

De acordo com o juiz da comarca de Tramandaí, Gilberto Pinto Fontoura, que recebeu o documento nesta terça-feira, as partes terão dois dias para dar ciência do laudo.

O processo, que estava suspenso, deve retomar o curso normal. Agora, devem ser feitas as audiências de instrução, nas quais serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa.

Bombeiros encerram buscas por corpo de menino

Após 48 dias, os bombeiros do Litoral Norte encerraram nesta terça-feira (14) as buscas pelo corpo do menino Miguel dos Santos Rodrigues, sete anos.

Na noite de 29 de julho, a mãe do garoto, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, 26, confessou ter arremessado o filho no Rio Tramandaí, em Imbé.

Desde então, as equipes vinham realizando varredura em diversas cidades, à procura da criança.

A decisão de encerrar as buscas se deu após bombeiros terem vasculhado o Rio Tramandaí e percorrido por dias seguidos a orla da praia, em busca de algum vestígio que pudesse levar à localização do corpo. No entanto, a maior probabilidade, em razão do tempo transcorrido, é de que o cadáver do garoto já tenha sido arrastado para alto mar pela corrente e esteja longe do litoral gaúcho.

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