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Laudo sobre acidente da TAM diz que não houve falha de equipamento

Apontados inicialmente como os maiores responsáveis pelo acidente com o Airbus A320 da TAM, os pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco tiveram sua responsabilidade relativizada no laudo feito pelo Instituto de Criminalística (IC).

O texto diz que não houve quebras ou falhas de equipamentos e sistemas eletrônicos da aeronave, indicando que foi um equívoco no manuseio das manetes que levou o jato a varar a pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Os peritos, no entanto, mostram que várias informações repassadas durante o vôo entre Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP) podem ter influenciado psicologicamente os pilotos. Um desses dados dizia respeito às condições da pista.

Minutos antes do pouso, conforme registrado pela caixa-preta de voz, um controlador chama a atenção para o asfalto “molhado e escorregadio”. Ao fundo, é possível ouvir até mesmo um dos comandantes repetindo a fala do controlador, como se tentasse reforçar a informação para si mesmo. Afinal, o avião estava lotado (tinha 187 pessoas a bordo) e os tanques estavam cheios de combustível.

Os investigadores do IC dizem acreditar que a decisão dos pilotos de manusear as manetes de maneira diferente da recomendada pela TAM tem a ver com uma possível “ansiedade” deles em realizar o pouso. Se bem-sucedido, o procedimento adotado por eles (levar apenas a manete correspondente ao reverso em funcionamento para a posição de frenagem) rende um “ganho” de 55 metros de pista.

O “stress emocional” a que os comandantes estavam submetidos e esse excesso de zelo na fase final do pouso podem ter contribuído para a tragédia.

O texto diz que não houve quebras ou falhas de equipamentos e sistemas eletrônicos da aeronave, indicando que foi um equívoco no manuseio das manetes que levou o jato a varar a pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Osorienses estavam em vôo acidentado

Pelo menos duas pessoas ligadas à cidade de Osório, estavam no vôo JJ 3054, da TAM, que saiu de Porto Alegre e se chocou com um prédio próximo ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Diogo Casagrande Salcedo, de 25 anos, piloto de avião, morador de Porto Alegre e que tinha casa no Condomínio Interlagos, em Osório, estava sendo contratado pela Companhia TAM. Ele iria em outro vôo, mas como sobrou lugar, antecipou sua ida a São Paulo, onde faria testes para ingressar na empresa.

Carla Fioratti, enfermeira, de 40 anos, natural de Osório, também estava na lista de passageiros que estavam no vôo número JJ 3054, da TAM.

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