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Leilão resulta na venda de 88 mil toneladas de arroz no RS

O pregão eletrônico realizado nesta terça-feira (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) resultou na comercialização dos 3.264 contratos, totalizando 88 mil toneladas do produto. Em Santa Catarina, o leilão resultou na venda de apenas 48 contratos dos 444 ofertados. O preço de encerramento do leilão ficou em R$ 30,31, com ágio de R$ 0,04 por saca, mais R$ 0,38 de despesas fixas, como a Cetip, prêmio de abertura e comissões para participar do leilão. Esse valor é válido para contratos com vencimento em outubro.

O aumento da demanda se deve à busca do produtor por um seguro nos preços. O mecanismo dará suporte a mais 650 mil toneladas, pela realização de novos leilões, com previsão inicial de mais três. “Cabe ao produtor adotar cautela e paciência na adesão ao mecanismo durante o programa para evitar maior pressão sob o valor do prêmio que poderá reduzir o valor final do vencimento da opção e também reflexos no mercado físico do cereal”, observa o diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Rubens Silveira.

Nos leilões de contratos de opção pública, o produtor compra o direito de vender à União, em data futura, o produto a um preço pré-determinado. Neste caso, o arrozeiro poderá vender ao governo a saca de arroz a R$ 30,35 em outubro. O produtor tem a opção, caso a saca esteja mais valorizada no mês do vencimento, de não vender o cereal à Conab, e sim ao mercado. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estão previstos e confirmados para os leilões de opções no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, R$ 570 milhões, que darão suporte a aproximadamente 900 mil toneladas.

A cadeia produtiva do arroz no Estado deverá solicitar ao Ministério da Agricultura que parte dos contratos de Santa Catarina sejam direcionados ao Rio Grande do Sul, aumentando a oferta já no próximo leilão.

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