Líder de facção que extorquia empresários é preso em Osório
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Líder de facção que extorquia empresários é preso em Osório

Líder de grupo criminoso preso em Osório após ação da Polícia Civil, deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Uruguaiana.

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A Operação Lei e Ordem, que ocorreu na manhã desta terça-feira (26), teve como alvo uma quadrilha responsável por extorsões, tráfico de drogas e homicídios em Uruguaiana, abastecendo pelo menos 40 pontos de venda de entorpecentes na região.

Embora natural de Uruguaiana, o líder residia há anos em Osório, no Litoral Norte, de onde comandava as atividades criminosas na Fronteira Oeste.

A operação cumpriu 64 ordens judiciais, incluindo 29 mandados de prisão preventiva e 35 de busca e apreensão, em 19 bairros das duas cidades e na Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana.

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Apreensões e prisões

Até o momento, 25 indivíduos foram detidos, incluindo o chefe e gerentes do grupo.

Durante a ação, entorpecentes, dinheiro e objetos relacionados às investigações foram apreendidos.

Segundo o delegado Nilson de Carvalho, a investigação durou sete meses e revelou que a quadrilha praticava extorsões contra empresários de Uruguaiana, ameaçando-os e incendiando veículos e estabelecimentos comerciais.

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Além disso, o grupo traficava drogas para o interior da penitenciária local, escondidas em potes de comida. Chegaram até a contratar uma cozinheira para preparar refeições adulteradas.

Também utilizavam métodos artesanais para enviar drogas e celulares ao presídio, arremessando os itens à noite para serem “pescados” pelos detentos.

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Operação mobiliza grande força policial

A operação envolveu 162 agentes de segurança, entre policiais civis e servidores do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Mais de 60 viaturas e um helicóptero foram utilizados para garantir o sucesso da ofensiva.

“O nome da operação, ‘Lei e Ordem’, representa a repressão a crimes graves praticados por indivíduos perigosos. Nosso objetivo é aplicar a lei para restaurar a ordem social”, afirmou o delegado Nilson.

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