Litoral: ondas gigantes matam e deixam danos extensos em 3 países da América do Sul
Mundo: As fortes ondas no Pacífico que atingiram as costas da América do Sul neste fim de semana resultaram em três mortes, danos extensos e o fechamento de mais de 100 portos no Peru.
A tragédia começou no Chile, onde um homem de 30 anos morreu na praia Tres Islas, em Iquique, local impróprio para banho e que estava sob alerta de marés anormais.
De acordo com a Marinha do Chile, a vítima não resistiu mesmo após tentativas de reanimação realizadas na orla. Camilo Aránguiz, chefe do Centro Meteorológico Marítimo da Marinha, destacou que o alerta para ondas anormais se mantém até 31 de dezembro.
No Equador, o impacto foi igualmente devastador. Autoridades confirmaram duas mortes no cantão de Manta, além de 38 famílias afetadas e duas completamente desabrigadas devido à destruição de residências.
Segundo Jorge Carrillo, secretário nacional de Gestão de Riscos, o fenômeno extremo atingiu principalmente as províncias de El Oro, Esmeraldas, Manabí e Santa Elena. “Esse evento não estava previsto nos padrões normais das ondas”, afirmou Carrillo em coletiva.
Já no Peru, 101 dos 121 portos do país foram fechados como medida de segurança. Enrique Varea Loayza, chefe do departamento de Oceanografia da Marinha peruana, relatou ondas de até quatro metros, que deverão se moderar a partir de 30 de dezembro e se tornar leves nos primeiros dias de janeiro.
As marés altas destruíram embarcações de pesca artesanal, inundaram calçadões e praças e forçaram moradores a evacuarem áreas costeiras.
Imagens divulgadas em redes sociais e na mídia local mostraram o rastro de destruição deixado pelas ondas no Peru, com prejuízos significativos tanto para a pesca quanto para o comércio próximo às praias.
Especialistas alertam que esse tipo de fenômeno extremo está se tornando mais comum e representa um desafio crescente para as comunidades costeiras na América do Sul.
Moradores e turistas devem redobrar a atenção em áreas de risco, especialmente em períodos de alerta meteorológico.
A tragédia reforça a necessidade de monitoramento constante das condições climáticas e medidas preventivas eficazes para mitigar o impacto de eventos extremos no litoral.
