Lula critica prolongamento da greve dos professores - Litoralmania ®
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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Lula critica prolongamento da greve dos professores

Nesta segunda-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou críticas à prolongada greve dos professores e técnicos das universidades e institutos federais.

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Ele afirmou que os recursos negociados com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para ajustar os salários dos docentes e servidores são “irrecusáveis”.

“O montante de recursos que a ministra Esther Dweck colocou à disposição é irrecusável. Precisamos considerar isso, pois nossos alunos aguardam para voltar às aulas”, disse Lula durante uma reunião pública com reitores no Palácio do Planalto.

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Durante o evento, Lula anunciou um investimento de R$ 5,5 bilhões do Ministério da Educação (MEC) para obras e custeio do ensino técnico e superior, além da construção de dez novos campi universitários e oito novos hospitais universitários federais.

Críticas à Greve

Lula destacou que a greve tem um tempo para começar e terminar, e que as lideranças sindicais devem ter a coragem de encerrá-la. “Não podemos permitir que uma greve termine por inanição.

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Lula critica prolongamento da greve dos professores

Os líderes sindicais devem negociar e tomar decisões, mesmo que não consigam tudo o que desejam”, afirmou.

O presidente lembrou de sua experiência como líder sindical, enfatizando que a atual greve dos docentes não tem razão para durar tanto. “Não é por 3%, 2% ou 4% que ficaremos em greve indefinidamente. Precisamos considerar os outros benefícios oferecidos”, argumentou.

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Situação Atual da Greve

Desde 15 de abril, professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e mais de 39 institutos federais de ensino estão em greve.

A paralisação afeta mais de 560 unidades de ensino em 26 estados.

Eles exigem, entre outras medidas, uma recomposição salarial de 4,5% ainda este ano.

Declarações de Reitores

Durante o evento, a reitora da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Andifes, Márcia Abrahão, afirmou que as remunerações dos docentes e servidores estão muito defasadas.

“Esperamos que esta semana o governo e os sindicatos cheguem a uma solução negociada”, disse.

O reitor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e presidente do Conif, Elias Monteiro, pediu que o governo federal concentre esforços na valorização dos profissionais da educação.

“Reconhecemos a legitimidade da greve, mas precisamos retomar a normalidade nas instituições o quanto antes”, afirmou.

Negociações em Curso

No último dia 3 de junho, representantes dos sindicatos dos docentes e servidores se reuniram com o governo federal para discutir a situação.

O encontro ocorreu uma semana após a assinatura de um acordo com o MGI, que foi posteriormente anulado por decisão judicial.

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Proposta do Governo

Em 15 de maio, o governo apresentou uma proposta final de aumentos salariais entre 13,3% e 31% até 2026, com início dos reajustes em 2025.

Com o reajuste linear de 9% concedido em 2023, o aumento total ficará entre 23% e 43% em quatro anos.

A proposta anterior previa zero reajuste em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026, totalizando um aumento de 21,5% em quatro anos, incluindo o reajuste de 9% de 2023.

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