Manifestantes cubanos ocupam as ruas para protestar contra governo

Início do processo de infecção pelo patógeno. Registro do momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus, obtido durante estudo que investiga a replicação viral do Sars-CoV-2 realizado pelos Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral e Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, Instituto Oswaldo Cruz.. microscopia eletrônica; célula coronavírus; sars-cov-2 © Débora Barreto/Fiocruz

Mundo: manifestantes ocuparam as ruas da capital de Cuba, Havana, neste domingo (11) para protestar contra a crise econômica e o avanço nos números da pandemia de covid-19.Manifestantes cubanos ocupam as ruas para protestar contra governoManifestantes cubanos ocupam as ruas para protestar contra governo

Segundo a agência de notícias Reuters, a falta de alimentos, limitações às liberdades civis e a má condução do presidente Miguel Díaz-Canel frente ao avanço do novo coronavírus estavam entre as reivindicações populares.

Forças de repressão ao movimento foram acionadas. Carros militares com armas de alto calibre foram vistos na capital mesmo após o fim das passeatas. Durante a pandemia, Havana e outras cidades estão sob toque de recolher para tentar evitar o avanço da covid-19. Cidadãos não podem circular após as 21h.

Díaz-Canel, que também comanda o Partido Comunista, atribuiu o tumulto aos Estados Unidos, ex-inimigo da Guerra Fria que nos últimos anos endureceu seu embargo comercial de décadas contra a ilha, em um pronunciamento televisionado na tarde de domingo.

O presidente disse que muitos manifestantes são sinceros, mas manipulados por campanhas de rede social orquestradas pelos EUA e “mercenários” em solo cubano, e alertou que novas “provocações” não serão toleradas, pedindo aos apoiadores que as confrontem.

Ele fará outro pronunciamento à nação nesta segunda-feira, de acordo com a mídia estatal.

*Com informações da Reuters.

Agência Brasil

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