Maravilhas do Hubble – Jayme José de Oliveira
Os primeiros registros astronômicos datam de aproximadamente 3000 aC e devem-se a chineses, babilônios e egípcios. O ápice da Astronomia Antiga deu-se na Grécia de 600-400aC. Foram os primeiros a falar em esfera celeste e a considerar que o Sol girava ao redor da Terra.
Tales de Mileto (624-546aC) pensava que a Terra era um disco plano.
Pitágoras (572-497aC) acreditava que todos os corpos celestes eram esféricos.
Aristarco de Samos (310-230aC) foi o primeiro a propor que a Terra se move ao redor do Sol, antecipando Copérnico em quase 2000 anos.
Ptolomeu (85-165 dC) formula a Teoria Geocêntrica. A Terra era o centro do Universo, planetas e estrela giravam à sua volta.
Nicolau Copérnico (1473-1543 dC) retoma a ideia de Aristarco e elabora a Teoria do Heliocentrismo, o Sol ocupa o Centro do Universo. A partir de então, com Galileu Galilei e seu desentendimento com a Igreja Católica, a astronomia evoluiu de maneira acelerada até chegarmos ao atual conceito do Universo com galáxias espalhadas até onde os instrumentos alcançam, sendo o telescópio espacial Hubble o que mais proporcionou avanços e compreensão.
O Hubble é um telescópio robótico localizado na borda da atmosfera com órbita circular a 593 km da Terra e seu período de rotação é de 96 minutos, a uma velocidade de 28.000 km/h.
Homenageia o astrônomo Edwin Hubble e foi posto em órbita em 24 de abril de 1990, um programa conjunto da NASA e a ESA, inaugurando o programa de Grandes Telescópios. Pesan11 toneladas, tem forma cilíndrica e um comprimento de 13,2 metros, com diâmetro máximo de 4,2 metros. Pode obter imagenscom uma resolução maior que 0,1 segundos de arco.
Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado